O Banco HSBC foi condenado ao pagamento de R$ 67,5 milhões
por ter espionar funcionários doentes.
A decisão é oriunda da 8ª. Vara do Trabalho da comarca de Curitiba, exarada na
ação civil pública movida pelo MPT – Ministério Público do Trabalho.
Os documentos anexados comprovam que entre 1999 e 2003, o HSBC contratou o CIE – Centro de Inteligência Empresarial para realizar investigações privadas, diante do alto número de trabalhadores afastados por motivos de saúde.
Cerca de 152 trabalhadores do HSBC, por suspeitas de fraude, tiveram as suas vidas devassadas e seus direitos fundamentais à intimidade e à vida privada violados pelo referido banco.
Segundo os autos o CIE abordava os empregados usando disfarces como o de entregador de flores e de pesquisador.
Além disso, os espiões dos funcionários os seguiam pela cidade, filmavam e fotografavam as residências dos funcionários afastados e mexiam em seus lixos.
Eram formados “dossiês” de cada funcionário do HSBC, nos quais constavam informações como os horários de saída e volta para a moradia, local de destino, meio de transporte e trajes usados quando saíam, hábitos de consumo, informações sobre cônjuges e filhos, antecedentes criminais, participação em empresas e a posse de bens, como veículos.
A decisão judicial terá efeito pedagógico e servirá de parâmetro para a atuação dos empregadores brasileiros.
As investigações do MPT tiveram início após as denúncias feitas pela Federação dos Trabalhadores em Empresas de Créditos do Estado do PR e do Sindicato dos Empregados em Estabelecimentos Bancários de Curitiba e Região.
Além do pagamento da indenização referida o banco HSBC foi condenado a não realizar novas investigações particulares em face dos seus funcionários, sob pena do pagamento de multa de R$ 1 milhão por cada empregado investigado.
Cabe recurso da sentença condenatória do HSBC.
( http://www.leaoferreira.com/detalhenoticia.php?id=252)
Os documentos anexados comprovam que entre 1999 e 2003, o HSBC contratou o CIE – Centro de Inteligência Empresarial para realizar investigações privadas, diante do alto número de trabalhadores afastados por motivos de saúde.
Cerca de 152 trabalhadores do HSBC, por suspeitas de fraude, tiveram as suas vidas devassadas e seus direitos fundamentais à intimidade e à vida privada violados pelo referido banco.
Segundo os autos o CIE abordava os empregados usando disfarces como o de entregador de flores e de pesquisador.
Além disso, os espiões dos funcionários os seguiam pela cidade, filmavam e fotografavam as residências dos funcionários afastados e mexiam em seus lixos.
Eram formados “dossiês” de cada funcionário do HSBC, nos quais constavam informações como os horários de saída e volta para a moradia, local de destino, meio de transporte e trajes usados quando saíam, hábitos de consumo, informações sobre cônjuges e filhos, antecedentes criminais, participação em empresas e a posse de bens, como veículos.
A decisão judicial terá efeito pedagógico e servirá de parâmetro para a atuação dos empregadores brasileiros.
As investigações do MPT tiveram início após as denúncias feitas pela Federação dos Trabalhadores em Empresas de Créditos do Estado do PR e do Sindicato dos Empregados em Estabelecimentos Bancários de Curitiba e Região.
Além do pagamento da indenização referida o banco HSBC foi condenado a não realizar novas investigações particulares em face dos seus funcionários, sob pena do pagamento de multa de R$ 1 milhão por cada empregado investigado.
Cabe recurso da sentença condenatória do HSBC.
(