domingo, 13 de novembro de 2011

O Protocolo de Kyoto


A dicotomia sobre o Protocolo firmado em Kyoto permanece evidente nos dias de hoje.O protocolo de Kyoto obriga cerca de 37 países industrializados a diminuírem a emissão de gases que ocasionam o efeito estufa em cerca de 5,2% abaixo dos níveis de 1990.
De lembrar, que os Estados Unidos não ratificaram este protocolo, mesmo sendo o país que mais contribui para o aumento do efeito estufa em nosso mundo.
Por conta disso, outros países como Rússia, Japão e o Canadá entre outros, têm manifestado que não se comprometerão com um novo período de vigência do protocolo, caso os principais emissores de gases fiquem de fora.
O crescente aumento da poluição, especialmente no Brasil, África do Sul, Índia e na China, os quais representam o BASIC, cobraram os países em desenvolvimento para que os mesmos renovem os programas de controle de emissões de gases do Protocolo de Kyoto.
No encontro realizado em Pequim se fizeram presentes altos funcionários dos ministérios do meio ambiente dos países do BASIC, os quais se reuniram para afinar o discurso antes da Conferência da ONU sobre a mudança climática, que se realizará em Durban na África do Sul.
Segundo o BASIC, os países desenvolvidos devem assumir o compromisso de liderarem os esforços contra as mudanças climáticas com a criação de um fundo de cerca de US$ 30 bilhões de ajuda aos países mais pobres, juntamente com a transferência de tecnologia.
Todavia, a situação da economia mundial vigente pode dificultar de sobremaneira a proposta de criação do fundo referido.
Apesar disso, a posição uníssona dos países que compõem o BASIC é relevante para o posicionamento do G7.
Para os pessimistas, este processo dos integrantes do BASIC não deve colher os frutos pretendidos, pois segundo alguns o documento a ser produzido em Durban seria totalmente inócuo, pois não obteve a pretendida aproximação com a Europa para manter no protocolo os países que não devem sair.
Já os otimistas, preferem acreditar que o documento da África do Sul, reflete o desafio de encontrar as oportunidades para os avanços significativos.
De qualquer forma, apesar das resistências oferecidas por alguns países desenvolvidos, o protocolo de Kyoto, apesar de polêmico, é de fundamental importância para uma efetiva redução no mundo, da produção de gases que causam o efeito estufa tão prejudicial a esta e as futuras gerações do planeta.