Os graves problemas com o saneamento básico em
Santa Catarina, não são exclusividade da Capital Florianópolis.
Segundo o relatório de vistoria e fiscalização nas estações de tratamento de esgoto da CASAN emitido em 29
/6/12 pela Fundação do Meio Ambiente –
FATMA do Estado de Santa Catarina, existem graves danos e crimes ambientais cometidos
pelos gestores da CASAN, desta feita, na Estação de Tratamento de Esgoto
Potecas – ETE POTECAS, localizada no município de São José/SC, no bairro de
mesmo nome.
Na fiscalização realizada na referida ETE, nos dias 29/3/12 e 22/06/12, foram constatados diversos problemas, entre os quais podemos citar: a falta de licença ambiental de operação; a ocorrência de maus tratos a animais (cavalos bebendo esgoto?!!!); a contaminação do solo por efluente não tratado (tratamento preliminar); ausência de manutenção corretiva e preventiva na estação; falta de procedimentos de manutenção e operação orientadores; falta do manual de procedimentos de emergência; problemas estruturais no tratamento preliminar; presença de jacarés nas lagoas de estabilização segundo o operador da ETE; acessibilidade difícil no tratamento preliminar (caixa de areia e caixa de gordura); problemas estruturais no tanque de chegada; falta de laboratório no local para as rotinas operacionais diárias; equipamento usado no tratamento preliminar danificado há 6 meses, forçando by-pass para a lagoa de estabilização; não segregação de resíduos no sistema preliminar (mistura de areia e material grosseiro); vazamento no tratamento preliminar; falta de registro de rotinas operacionais.
Segundo o relatório de vistoria e fiscalização nas estações de tratamento de esgoto da CASAN emitido em 29

Na fiscalização realizada na referida ETE, nos dias 29/3/12 e 22/06/12, foram constatados diversos problemas, entre os quais podemos citar: a falta de licença ambiental de operação; a ocorrência de maus tratos a animais (cavalos bebendo esgoto?!!!); a contaminação do solo por efluente não tratado (tratamento preliminar); ausência de manutenção corretiva e preventiva na estação; falta de procedimentos de manutenção e operação orientadores; falta do manual de procedimentos de emergência; problemas estruturais no tratamento preliminar; presença de jacarés nas lagoas de estabilização segundo o operador da ETE; acessibilidade difícil no tratamento preliminar (caixa de areia e caixa de gordura); problemas estruturais no tanque de chegada; falta de laboratório no local para as rotinas operacionais diárias; equipamento usado no tratamento preliminar danificado há 6 meses, forçando by-pass para a lagoa de estabilização; não segregação de resíduos no sistema preliminar (mistura de areia e material grosseiro); vazamento no tratamento preliminar; falta de registro de rotinas operacionais.
Além destes problemas, a fiscalização do órgão
estadual na ETE POTECAS, constatou ainda: o armazenamento e a disposição
inadequada de resíduos; a contaminação do solo por falta de impermeabilização
nas lagoas de estabilização; a falta de queimador de gás metano proveniente da
lagoa anaeróbia; a emissão de odores; a erosão no rio devido ao lançamento de
efluente final da ETE; Espuma no efluente lançado no rio, indicando a presença
de detergentes contaminantes do corpo receptor; ponto de lançamento dos
efluentes finais sem capacidade para suportar a vazão da ETE; falta do sistema de desinfecção final; o lodo
residual biológico fica estocado dentro das lagoas, não havendo um sistema de
tratamento do mesmo; a contaminação do corpo hídrico receptor e o parâmetro do
efluente final que não atende as normas vigentes, o que acarretou a emissão dos
autos de infração N. 447-D e 448-D, pela FATMA.
A ETE POTECAS foi construída há cerca de vinte
anos, e a população local convive com os problemas relatados e o forte mau
cheiro que atinge um raio de cerca de 5 km, decorrente da não conclusão das
obras de cobertura dos tanques da estação.
Segundo a Associação de Moradores de Potecas, há dois anos a obra devia estar concluída, para a qual foram alocados cerca de R$ 5 milhões.
Segundo a Associação de Moradores de Potecas, há dois anos a obra devia estar concluída, para a qual foram alocados cerca de R$ 5 milhões.