sexta-feira, 24 de agosto de 2012

Biofiltro reduz a emissão de metano

Nos aterros sanitários, a decomposição do material orgânico depositado, gera o gás metano.
Um sistema de biofiltros que pretende diminuir a quantidade de metano lançado na atmosfera será testado no Aterro Sanitário de Campinas/SP.
O projeto desenvolvido pela Escola Politécnica da USP lança uma cobertura de bactérias no aterro sanitário, que filtram o metano (CH4), transformando-o em água e gás carbônico, através do processo biológico de oxidação.
Em relação ao efeito estufa produzido, o gás carbônico é 21 vezes menos eficaz do que o metano.
O metano produzido nos aterros sanitários pode ser utilizado para a produção de energia (biogás).
Todavia, a maior parte do gás produzido no aterro sanitário, se perde na atmosfera, agravando o efeito estufa no planeta.
Segundo o projeto, a estimativa de redução da emissão de gazes varia entre 20 a 50%, dependendo das condições atmosféricas que influenciam diretamente na oxidação do metano.
De qualquer forma, a redução da emissão do gás pode ser revertida em créditos de carbono.
Este projeto além do aterro sanitário de Campinas, foi usado em Caxias do Sul (RS) e será implantado no Rio de Janeiro e no Recife.