terça-feira, 21 de maio de 2013

Camargo Corrêa e Andrade Gutierrez são demandadas em R$ 26 milhões



Duas ações civis públicas movidas pelo Ministério Público do Trabalho - MPT contra as construtoras Camargo Corrêa e Andrade Gutierrez montam a R$ 26 milhões em razão da morte de trabalhadores nos canteiros de obras decorrentes do descumprimento das normas de segurança.

A empresa Andrade Gutierrez foi processada depois da morte de um trabalhador no canteiro de obras da Arena da Amazônia em Março do corrente ano. O estádio é uma das sedes dos jogos da Copa do Mundo de 2014. Nesta ação o MPT postula a condenação da construtora em R$ 20 milhões por dano moral coletivo. 

Já na ação movida pelo MPT de Rondônia contra a construtora Camargo Corrêa, o MPT pede a condenação da empresa em R$ 5 milhões por dano moral coletivo e em R$ 1 milhão pela prática de concorrência desleal, através do barateamento do custo por meio do desrespeito a direitos trabalhistas. A construtora foi processada após a morte de dois trabalhadores em Maio de 2011 e 2012, na obra da construção da Usina Hidrelétrica de Jirau, no rio Madeira, em Porto Velho/RO, devendo ser julgado o processo em Julho deste ano. A ação movida pelo MPT exige que a empresa promova imediatamente a segurança no canteiro de obras da usina, especialmente no fornecimento e fiscalização do uso de equipamentos de proteção individual pelos operários, no ajuste dos andaimes, na sinalização do canteiro, na adoção de mecanismos de proteção para o trabalho em altura e no preenchimento dos vãos entre as travessias instaladas na edificação.