quinta-feira, 11 de outubro de 2012

Problemas no Tratamento da Água em SC

Segundo relatório divulgado pela ARIS - Agência Regulamentadora Intermunicipal de Saneamento, cerca de dez cidades de SC estão com problemas no tratamento da água, pelos dados coletados referentes ao período de Janeiro a Junho deste ano.
A ARIS tem a função de regulamentar e fiscalizar os serviços de saneamento básico.
Com base nas informações prestadas pelas empresas de saneamento, a ARIS elaborou o primeiro relatório parcial da análise da potabilidade, o qual é preocupante.
Pelo relatório parcial apresentado, foram escolhidas cinco cidades operadas pela CASAN (Caçador, Chapecó, Rio do Sul, Mafra e Concórdia) e outras cinco cidades onde a responsabilidade pelo saneamento é do Município direta ou indiretamente (Massaranduba, Guaramirim, Itapoá, Porto Belo e São João Batista).
O exame demonstrou haver problemas em alguns parâmetros relativos à água tratada, como por exemplo, a turbidez da água. Pelos dados apresentados pela CASAN, pode haver uma violação da Portaria do Ministério da Saúde que estabelece os parâmetros de qualidade da água para consumo humano e de potabilidade da mesma. 
Outro aspecto que chamou a atenção diz com a forma em que foram preenchidos os relatórios pela CASAN, o que pode ter comprometido o resultado final.
O relatório emitido pela ARIS, chama a atenção sobre a situação dos municípios de Itapoá, Concórdia e Chapecó, que apresentam turbidez em níveis superiores ao padrão permitido no período referido, com a presença de sedimentos e organismos microscópicos na água.
Segundo o relatório parcial, a ARIS constatou que os municípios examinados possuem problemas decorrentes da falta de investimentos nas unidades de tratamento, assim como, falta de manutenção preventiva, baixa padronização em procedimentos operacionais o que gerou a variação dos indicadores coletados, em especial quanto à turbidez da água tratada.
Estes graves problemas de saneamento relatados pela ARIS devem ser prontamente solucionados pelas prestadoras de serviços, pois colocam em risco a saúde da população que se utiliza da "água potável" da CASAN e outras empresas de saneamento.